segunda-feira, 30 de junho de 2008

Mini flashback - Embu das Artes


Depois de caminhar por hoooras por todas as vielas e ladeiras decidimos tomar um café num lugar super cool.
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Fica numa vilinha estreita com chão de pedra em descida e ocupa duas casas.
Em uma um bistrô que nem cogitamos entrar (só devia aceitar euros) e em frente um café que parecia um cenário de algum filme antigo. Com uma decoração muita bem feita o lugar era agradabilíssmo. Ao som de Billie Holiday pedimos um café com creme que chegou numa xícara branca de borda larga. Adoçamos e a moça que nos servia se preparou para colocar aquele chantili, cremoso, branquinho direto de um sifão prata fosco chiquerézimo.
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Olhávamos pras xícaras hipnotizadas esperando o grande momento e aquele barulho característico.
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A mocinha fez toda a cena, apertou o gatilho, fez movimentos circulares sobre o café quentinho passou pra outra xícara. Continuamos olhando pro café, desta vez incrédulas.
No lugar de um Everest branquinho vimos no máximo uma marolinha de creme hora aqui hora ali...
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Olhamos imediatamente pra outra xícara e... o mesmo ritual com o mesmo final frustante.
Dois segundos de exitação e uma das duas (que não preciso nem dizer qual) falou:
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- Psiu! Mocinha! Viu? Isso é assim mesmo? Só caiu uma gosma no meu café! Cadê o creme?
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Depois disso eu não consegui escutar a resposta da coitada que fez a maior cara de indignada porque estava rolando de rir.
Passamos o resto do café às gargalhadas mal conseguindo tomar o líquido que aliás foi bem caro, mas valeu cada centavo!
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Voltaremos lá em breve!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Mantra

Em muitas situações de perigo ou olho gordo, uma das Duas donas desse blog me fala pra fazer uma cruz com os dedos (uma coisa tipo ‘vai de retro vampiro!’) e repetir sem parar a frase: nam myōhō renge kyō.

Hoje no trabalho num momento em que me vi numa situação bem desagradável lembrei na hora da frase e comecei a repeti-la mentalmente nam myōhō renge kyō, nam myōhō renge kyō, nam myōhō renge kyō, nam myōhō renge kyō, nam myōhō renge kyō, nam myōhō renge kyō, nam myōhō renge kyō, nam myōhō renge kyō, nam myōhō renge kyō...

Depois que eu controlei a vontade inconcrolável de rir me concentrei meu sentimento em relação a situação se tranformou. Me senti tranquila e tive certeza que nada daquilo me faria mal. Acho que essa segurança ficou evidente porque e o fulano-vampiro-seca pimenteira até mudou o discurso.

Descobri que através da recitação deste mantra (Man=mente e Tra=alavanca) entramos em ritmo com o universo e através dessa harmonia podemos estabelecer uma forte identidade que não será abalada por nenhuma dificuldade.

Experimentei então 2 prazeres hoje.

O de contaminar o ambiente com energia boa e de constatar que tem pessoas que são essenciais na nossa vida e que devemos prestar atenção nelas, sempre, porque de uma brincadeira pode sair um grande ensinamento!

nam myōhō renge kyō!